PALAVRA DE PROFESSOR

Por Flo Costa *
A escola onde trabalho é grande, tem muitos alunos  que correm, brigam, brincam, estudam, bagunçam...
Alguns deles suscitam a curiosidade dos colegas e muitas vezes dos adultos que lá trabalham. Dependendo da criança  a pergunta feita é para ela mesma: "Qual é o seu nome?", ou ainda "Porque você age assim? É feio..." e o sermão segue. Então porque com alunos ditos "deficientes**" quando agem de determinada forma, são questionados através da pessoa que o acompanha no momento, no caso eu, professora do AEE, através de uma pergunta: " O QUE ELE TEM?". 
A escola é um espaço de investigação e isto sugere perguntas constantes, simples ou complexas, sugerem que a pessoa quer saber, conhecer. Afinal, saber o que?
Paulo Freire, em seu livro "Por uma Pedagogia da Pergunta", sugere a melhoria das perguntas para acesso às informações. Como responder a esta pergunta: "O QUE ELE TEM". Será que temos que responder por eles? Algumas vezes sim, outras não. 
Um aluno que atendo, há um tempo atrás, não queria entrar na sala pois seu professor não havia vindo e ele não queria ficar com o substituto e sim no AEE, comigo. Neste momento ele foi questionado por uma das professoras  que falou a ele: "Por que quer ir para o AEE, se lá você só ficará desenhando? (!!!!!) e o aluno respondeu prontamente: " Não, lá nós aprendemos muito, estudamos também!"
Este ocorrido nos mostra como as pessoas não pensam , muitas vezes para formular algumas questões para o esclarecimento das duvidas. Este professor não sabe do trabalho desenvolvido em sala multifuncional, e tem pré conceitos que os julga verdadeiros.
Quando o professor pergunta o que ele tem, será que ele quer saber se ele tem casa, se tem mãe e pai, irmão, primos, TV , Tablet? É claro que não. Por isso essa pergunta tem que ser respondida e muito bem respondida. este professor que saber o diagnóstico.

 Você responde através de uma sigla, por exemplo: CID - 10 F84.3. Outro Transtorno Deisntegrativo da Infância, e aí? O que muda?
Tudo  se este professor quer realmente conhecer o aluno. Conhecer tem a ver com respostas e respostas tem a ver com atitudes futuras. 
O que vou fazer com esta informação? INVESTIGAR  para saber onde posso melhorar com relação ao atendimento deste aluno e de seus colegas e também entender um pouco mais do processo de desenvolvimento da aprendizagem deste aluno e algumas característica comportamentais dele, lembrando que uma simples mudança atitudinal pode fazer diferença não só para o sujeito em questão e sim para muitos. Quem ganha? TODOS.
O que fazer com a pergunta? Ficando com ela "entalada" na garganta, corremos o risco de cair no "achismo", ou 
 

** não gosto deste termo porque parece que os outros são eficientes e eles não

*Professora Floripes Soares Costa, atua junto aos alunos público alvo da Educação Especial, desde 1996, em Taboão da Serra e na EMEF Professora Therezinha Volpato Baro, desde 2010.


O conselho de classe e a construção do fracasso
escolar *
Carmen Lúcia Guimarães de Mattos
Universidade do Estado do Rio de Janeiro


Resumo
Este texto descreve uma das formas de construção do Fracasso  Escolar de alunos e alunas do ensino fundamental. É parte dos  resultados da pesquisa etnográfica intitulada Fracasso escolar: imagens de explicações populares sobre “dificuldades educacionais”  entre jovens de área rural e urbana no Estado do Rio de Janeiro. Foi desenvolvida em duas escolas públicas...
Leia o texto na íntegra, acessando o link abaixo:
CONSELHO DE CLASSE



SOBRE DIFICULDADES NA ALFABETIZAÇÃO



1º DE ABRIL
SOBRE A MENTIRA


Pesquisas mostram que todos mentem de uma forma ou outra e, assim sendo, a dificuldade da psiquiatria está em descobrir qual é a mentira patológica

Em algumas ocasiões parece haver certa vontade social de envolver a psiquiatria na questão da mentira, notadamente quando alguma pessoa mente descaradamente, ou imotivadamente, compulsivamente e, principalmente, quando sua atitude mentirosa causa frustrações ou aborrecimentos em outros que não “merecem” tais mentiras. “– Doutor, além de tudo, essa pessoa mente descaradamente...”, costumam se queixar os familiares que acompanham essas pessoas mentirosas ao psiquiatra.
De acordo com o dicionário Howaiss, mentira significa “dizer, afirmar ser verdadeiro (aquilo que se sabe falso); dar informação falsa (a alguém) a fim de induzir ao erro...” Assim sendo e havendo necessidade de se definir o que é mentir, diríamos que MENTIRA É DIZER SER VERDADE AQUILO QUE É FALSO A FIM DE INDUZIR O OUTRO AO ERRO.
Mas a psiquiatria não se baseia na análise isolada das atitudes. Para a psiquiatria importa a circunstância na qual acontece a mentira, interessa sim os sentimentos, pensamentos e propósitos que acompanham as atitudes de quem mente. Dessa forma, por si só, a mentira não é suficiente para pensar em diagnósticos.
Pesquisas mostram que todos mentem de uma forma ou outra e, assim sendo, a dificuldade da psiquiatria está em descobrir qual é a mentira patológica e qual é a mentira, por assim dizer, fisiológica. O importante é saber que todos mentem.Existem mentiras em várias áreas da atividade humana; a mentira religiosa, política, econômica, conjugal... A mentira institucional é aquela dos políticos, dos programas de governo, de instituições. São mentiras já mais ou menos aguardadas e socialmente tidas e sabidas como mentiras e mesmo assim com peso de verdade.

“– Nosso programa de desenvolvimento ecológico pretende, até o final do ano, controlar totalmente as queimadas...“– Senhores passageiros, a aeronave deve voltar ao aeroporto de partida por um pequeno problema na ventilação, estamos circulando o aeroporto para esgotar todo combustível antes do pouso” “– Toda corrupção será apurada...”.
Pelas curiosidades em torno desse tema, talvez seja importante estudarmos um pouco a mentira em si, como fenômeno de falseamento voluntário da verdade, de oposição intencional à veracidade, como mecanismo de conveniência e convivência social, de estratégia de sucesso, como ferramenta do político, enfim, como habilidades de sobrevivência do ser humano (e parece não ser monopólio do ser humano).
A Mentira
A mentira não deve ser entendida apenas como uma espécie de contrário da verdade. Moralmente a mentira está muito mais relacionada à intenção de enganar do que à deturpação da verdade e, eticamente, a mentira está relacionada ao dolo ou prejuízo que causa a outra pessoa.
A mentira não é apenas invenção deliberada, uma ficção, pois nem toda ficção ou fábula é sinônimo de mentira. Não pode ser mentira a literatura, a arte ou mesmo os estados confusionais, as demências (sintoma da confabulação). Como foi dito, a intencionalidade, assim como o dano ou prejuízo é que define a mentira.
Também não mente quem acredita naquilo que diz, mesmo que o que diz seja falso. Santo Agostinho declara que “Quem enuncia um fato que lhe parece digno de crença ou acerca do qual forma opinião de que é verdadeiro, não mente, mesmo que o fato seja falso”.
Não é correto considerar todas as mentiras da mesma forma e com a mesma culpa. Erra (e está mentindo) quem diz que não interessa o “tamanho” da mentira, interessa saber que é mentira. Existe a mentira convencional, como por exemplo, dizer Bom Dia às pessoas, sem que se esteja desejando que essa pessoa tenha realmente um bom dia.
Existe também a mentira humanitária, a qual consola o moribundo, ou a mentira carinhosa que elogia aquele penteado novo, existe o Papai Noel, para alegria das crianças e muitas outras. Além das mentiras ativas existem as mentiras por omissão, seja ela médica, política ou policial, enfim, todas essas maneiras de dissimular a verdade com propósito de atender as regras sociais ou confortar o próximo fazem parte da atividade humana gregária.
É claro que não tem o mesmo peso social e ético a mentira que se diz para os anfitriões sobre o sabor da comida e aquela dita pelo ladrão “não roubei”. Por isso, a intencionalidade e o propósito definirão a mentira. Mentir é dirigir a outro um enunciado falso, do qual o mentiroso sabe a falsidade, mas o faz com objetivo de enganar, de levar esse outro a crer naquilo que é dito, dando a entender que diz a verdade.
Os casos onde se exclui o aspecto intencional da mentira, pode ser muito difícil avaliar se uma verdade é mais ou menos verdadeira, nascendo daí a expressão “a verdade de cada um”. Isso é bem comentado quando estudamos as maneiras pessoais de representar a realidade e o significado do termo procepção.
Por que mentimos
Algumas pessoas são levadas, por insegurança de aceitação de serem como são, à tentação de enriquecer suas imagens e enaltecer suas habilidades de forma a causar uma impressão mais favorável em outras pessoas. Trata-se de uma espécie de mecanismo de defesa contra um sentimento de inferioridade. Nesses casos, é possível imaginar o grau do sentimento de inferioridade pela constância e tamanho das mentiras.
As mentiras sobre si mesmo conseguem sucesso enquanto não são desmentidas, pois nem sempre se pode aceitar a verdade sem algum tipo de sanção quando o demérito prevalece. Em geral, quando o relato de alguém sobre o que fez ou como agiu diante de uma situação passa a ser criticado, julgado negativamente, é provável que relatos assim não ocorram mais ou que sejam devidamente maquiados por algo diferente do que ocorreu. Isso vale para qualquer relação interpessoal. Um amigo continuará dizendo a verdade sobre o que pensa sobre você se ele for ouvido com isenção de ânimo. Pessoas falam na terapia coisas que nunca confidenciariam a ninguém por causa da atitude eticamente imparcial do terapeuta.
O mesmo ladrão que negou ter roubado diante do juiz, atribui-se mais roubos do que realmente tenha cometido para melhorar sua imagem diante dos companheiros de cadeia. É assim que o jovem se vangloria de proezas sexuais muito além do que tenha feito, superando a insegurança de sentir-se pouco viril, ou que a mãe aumenta um pouco o desempenho escolar de seu filho, tentando compensar o sentimento de inferioridade diante de outras mães satisfeitas com o rendimento dos filhos delas...
Além da mentira atender direta e imediatamente aspirações próprias, ela satisfaz também interesses de forma indireta. É o caso, por exemplo, de nossos falsos julgamentos que diminuem, comprometem e execram pessoas as quais, de uma forma ou outra, ameaçam nosso bem estar emocional, nossos adversários competentes. Mentir é um recurso fácil de recorrer, sem necessidade de se passar por esforços ou penúrias, ainda que haja o permanente risco de ser descoberto.
A Mentira Branca
O termo mentira branca faz referência às mentiras que a maioria das pessoas conta para melhorar o relacionamento social, para evitar conflitos e ofensas. Trata-se da mentira socialmente aceita, inocente e destinada a manter a harmonia dos relacionamentos. Seria aquela mentira boa e socialmente aceita.
A mentira branca é fisiológica, demagógica e universal. É o elogio generoso do tipo – “ora, você está sempre igual, parece não envelhecer...”. Até certo ponto a mentira fisiológica serve também para a elaboração das mais esfarrapadas desculpas “– não pude comparecer ao enterro porque uma tia minha teve que ser internada...” E o interessante é que o outro, igualmente mentiroso fisiológico, também mente, fingindo acreditar.
Devido à freqüência praticamente unânime da mentira branca, há uma tendência em banalizá-la ou, inocentemente, denominar essa mentirazinha cotidiana de mentira positiva, aquela que além de não prejudicar pode até ajudar pessoas: “– ...o senhor me parece mais saudável hoje do que ontem”, ou “– conheci seu filho, um jovem magnífico”.
Enfim, a mentira fisiológica, positiva ou branca pode até facilitar a integração social, é tão protocolar que as pessoas com inata dificuldade para essas mentirinhas corriqueiras são tidas como ingênuas, pouco habilidosas socialmente, sem jeito ou sem “jogo de cintura”.
O Mentiroso
As pessoas aprendem desde cedo as vantagens da mentira. As crianças mentem com freqüência para seus pais em função da repreensão ou aprovação. Precocemente as crianças aprendem a mentir quando uma das avós pergunta de qual avó ela, a criança, gosta mais. E como o resultado dessas mentiras infantis é bom (não são punidas, ganham aprovação, satisfazem expectativas...), elas continuam com esta prática devido ao reforço positivo.
Tem ainda a questão das crianças serem estimuladas a mentir pelos próprios pais. É comum a mãe, não querendo atender ao telefone, pedir para a criança dizer que ela não está. Ou, mais grave ainda, conseguir um atestado médico para a criança não fazer ginástica, faltar às provas, viajar e abonar as faltas, etc.
Mas o mentiroso também passa por dificuldades, e quanto mais cai na tentação de mentir, tanto mais difícil vai ficado controlar a abundante base de dados das versões de suas mentiras, mais difícil vai ficando garantir a coerência das estórias, mais necessidade de novas mentiras para encobrir as antigas.... a farsa cresce em progressão geométrica.
Uma das razões interiores mais comuns para mentir é a insegurança ou baixa auto-estima. Como dissemos, a mentira passa ao outro uma imagem de nós próprios muito melhor do que de fato acreditamos ser. Mente-se também por razões externas, de acordo com as pressões para sucesso na vida em sociedade, por razões políticas ou até econômicas, quando o prejudicado for o fisco.
Finalmente há mentiras por razões patológicas, desde aquelas determinadas por uma personalidade problemática, até as outras, produzidas por neuroses francamente histriônicas, como é a Síndrome de Münchhausen e de Ganser.
Mentirosos contumazes, de dinâmica psíquica rica em conflitos e complexos, que representam personagens tal como fazem os atores, e refletem aquilo que gostariam de ser. Ao perderem o controle sobre o impulso de mentir o personagem criado suplanta o ego e a personalidade toda é tomada por um falso e inaltêntico ego.
Menosprezando a Realidade
Obviamente, nem todas as vezes que a realidade é falseada, distorcida, recriada ou substituída se constituirá uma mentira. Na Demência, por exemplo, a cognição é de tal forma comprometida que a pessoa relata aos outros um mundo profundamente modificado e no qual acredita, sem a intenção de ludibriar. O mesmo acontece no Delírio, seja do psicótico esquizofrênico, do delirante crônico ou do deprimido grave com sintomas psicóticos.
Aliás, desde crianças aprendemos a abstrair a realidade através dos devaneios, fantasias, fábulas. A própria literatura pode nos conduzir a um mundo apaixonante “de mentirinha”. E como a concepção da mentira se embasa na intencionalidade, esta pode ser singela e acanhada, como é o caso de uma mentira tosca e pueril da pessoa que namora mas afirma o contrário, com o propósito de facilitar uma conquista amorosa, até uma mentira de proporções inimagináveis, como por exemplo, o falso relatório sobre a existência de um arsenal de armas de destruição em massa no Iraque, como justificativa para uma guerra igualmente de destruição em massa.
Há a mentira institucional, quando a propaganda mal intencionada tenta convencer de que toda corrupção governamental será devidamente apurada e apenada. Bem ilustra isso, Hannah Arendt, lembrando que “As mentiras sempre foram consideradas instrumentos necessários e legítimos, não somente do ofício do político ou do demagogo, mas também do estadista” (in. Derrida, 1996).
Mas não é intenção deste trabalho discorrer sobre espécies de mentiras dissimuladas em regras de convivência e sucesso social, como por exemplo, garantir que se usando tal creme cosmético haverá pronto desaparecimento de rugas, ou que esse plano de saúde realmente é melhor que os outros... Não seria adequado, aqui, atribuir ao marketing o exercício da má fé.
Mentira como sintoma de Patologias
Síndrome de Münchhausen
O hábito arraigado de mentir fantasticamente pode refletir um Transtorno da Personalidade que alguns autores chamam de “pseudologia fantástica”, que seria caracterizado por uma compulsão a fantasiar uma vida fictícia para causar grande mobilização e perplexidade em outras pessoas (Catalán, 2006), outros autores denominam de Síndrome de Münchhausen.
Nesta síndrome a pessoa não suporta a idéia dela ser comum, normal, trivial, igual aos outros... Não. Ela tem que ser super especial, tem que ter peculiaridades completamente excepcionais e fantásticas. Essa inclinação impulsiva para a mentira reflete uma grande vontade em ser admirado, de ser digno de amor e consideração pelos demais, conseqüentemente reflete uma grande insatisfação com a real e medíocre condição existencial.
A Síndrome de Münchhausen é relativamente rara, de difícil diagnóstico, e caracterizada pela fabricação intencional ou simulação de sintomas e sinais físicos ou psicológicos sempre de natureza fantástica em um filho ou em si próprio, levando a procedimentos diagnósticos desnecessários e potencialmente danosos. Há sempre uma fraude intencional nessa síndrome.
Em 1951, Asher idealizou o termo Síndrome de Münchhausen para descrever os pacientes que produziam e apresentavam intencionalmente sintomas físicos para receber tratamento médico e hospitalar freqüente. Uma das características associadas mais freqüente era a mentira patológica, juntamente com uma vasta história de atendimentos médicos e internações hospitalares.
Depressão Grave
Alguns casos de depressão grave também podem ser acompanhados de mentiras patológicas. Nessa situação a pessoa se coloca em um verdadeiro emaranhado de estórias, desculpas e relatos que vão cada vez complicando mais a sustentação da mentira.
As mentiras iniciais na depressão têm, normalmente, o propósito de ocultar algum acontecimento que deixaria outra pessoa triste, aborrecida, decepcionada. Daí em diante, há contínua necessidade de novas mentiras para completar a primeira. Percebe-se que, consoante a preocupação do deprimido com o sentimento do outro, ele mente para poupar maiores sofrimentos desse outro, mas o resultado é sempre desastroso. Na depressão as mentiras, ao contrário da sociopatia, são acompanhadas de importante sentimento de culpa e arrependimento.
Transtornos do Controle dos Impulsos
No Jogo Patológico, na Cleptomania, na Bulimia, na Dependência Química e outros Transtornos do Controle dos Impulsos existem muitas mentiras, cujo objetivo é ocultar um comportamento sabidamente reprovado socialmente.
Personalidade Anti-Social
O quadro mais grave onde a mentira aparece como sintoma importante é o Transtorno Anti-Social da Personalidade, ou Personalidade Psicopática. Embora qualquer pessoa possa mentir, temos de distinguir a mentira banal da mentira psicopática. O psicopata utiliza a mentira como uma ferramenta de trabalho. Normalmente está tão treinado e habilitado a mentir que é difícil captar quando mente. Ele mente olhando nos olhos e com atitude completamente neutra e relaxada.
O psicopata não mente circunstancialmente ou esporadicamente para conseguir safar-se de alguma situação. Ele sabe que está mentindo, não se importa, não tem vergonha ou arrependimento, muitas vezes mente sem nenhuma justificativa ou motivo.
Normalmente o psicopata diz o que convém e o que se espera para aquela circunstância. Ele pode mentir com a palavra ou com o corpo, quando simula e teatraliza situações vantajosas para ele, podendo fazer-se arrependido, ofendido, magoado, simulando tentativas de suicídio, etc. Essa mentira não tem culpa.
A personalidade do psicopata é narcisística, quer ser admirado, quer ser o mais rico, mais bonito, melhor vestido. Assim, ele tenta adaptar a realidade à sua imaginação, à seu personagem do momento, de acordo com a circunstância e com sua personalidade é narcisística. Esse indivíduo pode converter-se no personagem que sua imaginação cria como adequada para atuar no meio com sucesso, propondo a todos a sensação de que estão, de fato, em frente a um personagem verdadeiro.
para referir:
Ballone GJ - Sobre a Mentira - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2010.



O OSCAR É SUSTENTÁVEL!
VEJA O QUE HÁ POR TRÁS DESTA FESTA GLAMUROSA
O lado verde do tapete vermelho do Oscar

A maior festa da indústria cinematográfica está mais ecofriendly. Nos últimos sete anos, os organizadores do Oscar têm adotado soluções que ajudam a reduzir a pegada ecológica da cerimônia. É um trabalho de bastidores que passa despercebido aos olhos dos quase 1 bilhão de espectadores que acompanham a premiação pela telinha, mas que faz toda a diferença.

“Quando uma organização culturalmente influente como o Academy Awards adota práticas mais verdes, os benefícios são em dose tripla”, diz Allen Hershkowitz, cientista da Natural Resources Defense Council (NRDC), uma das maiores ONGs dos Estados Unidos.
“Primeiro, a compra de produtos ecológicos e serviços inteligentes gera ganhos ambientais diretos para a festa e os envolvidos. Segundo, ao divulgar suas ações, o evento diz para os fãs que ser mais verde é uma parte importante de como essas organizações fazem negócios. E, finalmente, elas enviam a mensagem poderosa para a cadeia de formecedores de que sustentabilidade é prioridade”, explica.

Desde 2007, Hershkowitz assessora os organizadores do Oscar nas estratégias sustentáveis da festa. Em seu blog, na página da NRDC, ele listou algumas das credenciais ecológicas da 85ª premiação do Oscar:

Energia
Um evento do porte do Oscar consome grande quantidade de energia. Pensando nisso, a organização recorreu a fontes renováveis para o fornecimento de eletricidade ao longo das duas semanas de preparativos e montagem de cenário. Toda a demanda foi garantida por um mix de fontes: energia eólica, células de combustão a hidrogênio e geradores movidos a biocombustível.

Reciclagem e lixo
Marca registrada do Oscar, o tapete vermelho é feito 100% de conteúdo reciclado que foi aproveitado do ano anterior e que será reutilizado para a cerimônia de 2014. A preocupação com a reciclagem não para aí: das cerca de 50 toneladas de resíduos “não alimentares” produzidos pela festa e eventos relacionados, 70% serão reciclados ou reutilizados.

Além disso, nas áreas de produção e bastidores, garrafas de água descartáveis foram eliminadas (os funcionários receberam garrafas reutilizáveis), e lixeiras de reciclagem estavam facilmente acessíveis nas áreas de trabalho do Teatro Dolby.

Papel certificado
Os encartes de programação, convites, envelopes e passes de estacionamento foram impressos em papel certificado pelo FSC, que incluiu pelo menos 10 por cento de reciclado. A certificação florestal é uma garantia de que a madeira utilizada em determinado produto é oriunda de um processo produtivo manejado de forma ecologicamente adequada, socialmente justa e economicamente viável.

Banquete

O menu da festa oficial pós Oscar, o Governors Ball, também teve uma pitada “verde” como ingrediente. No banquete, foram servidos alimentos produzidos por mais de 80 agricultores locais e frutos do mar com certificação de pesca sustentável. Ao optar por alimentos locais, a organização do evento reduz consideravelmente as emissões de gases, já que não é preciso transportar os produtos por longas distâncias.

Fonte:

Vanessa Barbosa
Exame
25/02/2013


SÓ PRA DESCONTRAIR
PAI, O QUE É A PÁSCOA?

- Pai, o que é a Páscoa?
- Ora, a Páscoa é.... é uma festa religiosa!
- Igual ao Natal?
- É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua resurreição.
- Ressurreição?
- Sim, ressurreição. Oh Maria, anda cá!
- Sim?
- Explica a esta criança o que é a ressurreição para eu poder ler o meu jornal descansado.
- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou. E subiu aos céus ! Entendido?
- Mais ou menos... Mãe, Jesus era um coelho?
- Que é isso menino? Tu não digas uma coisa destas! Coelho! Jesus Cristo é o Pai do Céu! Nem parece que foste baptizado! Jorge, o nosso filho não pode crescer assim, sem ir à missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensaste se ele diz uma asneira destas na escola? Deus me perdoe! Amanhã vou matricular esta criança na catequese!
- Oh Mãe, mas o Pai do Céu não é Deus?
- É, filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Vais estudar isso na catequese. É a Trindade: Deus é o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
- O Espírito Santo também é Deus?
- É sim.
- E Fátima?
- Oh sacrilégio!!!
- É por isso que na Trindade fica o Espírito Santo?
- Não, não ! Não é o Banco Espírito Santo que fica na Trindade, meu filho. É o Espírito Santo de Deus. É uma coisa muito complicada, nem a mãe entende muito bem, para falar a verdade nem ninguém, nem quem inventou esta asneira a compreende. Mas se perguntares à catequista ela explica-te muito bem!
- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
- (gritando) Eu sei lá quem é o coelho!!! (controlando os nervos e mais calma) É uma tradição, meu filho. É igual ao Pai Natal, só que em vez de presentes, traz ovinhos.
- O coelho põe ovos?!


- Chega!!! Deixa-me ir fazer o almoço que eu não aguento mais!
- Pai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
- Era, era melhor, ou então peru...
- Oh pai, Jesus nasceu no dia 25 de Dezembro, não é? E em que dia é que ele morreu?
- Isso eu sei: na sexta-feira santa!
- Mas que dia e mês?
- ??????? (tentando controlar os nervos) Sabes que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na sexta-feira santa e ressuscitou três dias depois, no sábado de aleluia.
- Um dia depois, portanto!
- (gritando) Não, filho! Três dias!
- Então morreu na quarta-feira.
- Não! Morreu na sexta-feira santa. Ou terá sido na quarta-feira de cinzas? Ah, miúdo, tu já me confundiste com isto tudo! Morreu na sexta-feira e ressuscitou no sábado, três dias depois!
- Como!?!?
- Olha, pergunta à professora da catequese!
- Pai, então por que é que amarraram bonecos de pano na rua?
- É que hoje é sábado de aleluia, filho, a aldeia vai fingir que vai bater em Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
- O Judas traiu Jesus no sábado?
- Claro que não! Se ele morreu na sexta!!!
- Então por que é que eles não lhe batem no dia certo?
- Boa pergunta...
- Pai, qual era o apelido de Jesus?
- Cristo. Jesus Cristo.
- Só?
- Que eu saiba sim, porquê?
- Não sei... Tenho um palpite que o nome dele tinha Coelho no apelido. Só assim esta coisa do coelho da Páscoa faz sentido, não achas, pai?
- Coitada!
- Coitada de quem?
- Da tua professora da catequese.!!!


Contribuição: Flo Costa
DICA PARA OS PROFESSORES

No site da Brasiliana USP, estão disponibilizados livros e obras completas de escritones renomados, Clique no link abaixo:
http://www.brasiliana.usp.br/

2013
Mais um ano de realizações!


 Mais um ano começa e com ele expectativas, medo, ansiedade, fé no que vira. Parece chavão, mas não é. 
Início de ano na escola é assim mesmo, chegamos esperando dias melhores. Falamos sobre os problemas mais que em soluções, falamos de frustrações mais que em realizações passadas. Acredito que mudança tem que sempre acontecer, faz parte do processo, sem ela não caminhamos, ficamos parados, acomodados. Mudança gera desconforto, porque mexe com nossas vidas. Que bom!
Que bom que temos desconforto, assim sempre procuramos o conforto, não a acomodação, mas um lugar melhor para nós e consequentemente para todos que fazem parte de nossa vida. 
A escola que não muda, vive ajeitando as coisas! 
Bom retorno a todos.
Prof.ª Flo Costa
02/2013



Escola: um corpo em construção

Mais um semestre se inicia e com ele as reflexões sobre o que podemos fazer para melhorar nossa escola. Melhorar o que? Para que? Para quem?
A escola esta aí, o espaço existe, carteiras e mesas, lousa e giz, então o que falta? 
Pois é, falta pensar que escola são pessoas que vão e vem que ficam e se vão o tempo todo numa dinâmica perfeita. 
Temos que pensar em como nossa escola foi concebida inicialmente e como ela é hoje e como ela se compõe. Temos professores, temos pessoal do administrativo, pessoal dos serviços gerais, alunos e comunidade do entorno. Grupos distintos, porém com a mesma valoração humana. Pessoas com funções distintas dentro de um mesmo espaço se complementando, dinamizando assim o processo de ensino e aprendizagem.

            Vamos pensar a escola como um corpo, mas como é esse corpo?

A escola é o que queremos que nosso aluno seja num futuro bem próximo.
Imagino como seriam os órgãos desta escola se fosse como nosso corpo. Que categoria representaria o cérebro, o coração, o fígado, o estômago, o intestino, membros. Não saberia precisar.
Foi-nos solicitado pela direção que pensássemos em como queremos que a comunidade nos veja.
Eu gostaria de ser vista como parte integrante deste corpo, talvez os braços que recebem, abraçam, apertam, balançam, amparam, escrevem, ajudam a escrever, dão as mãos, que saúdam, que se despedem. Em contrapartida ser vista como parte do coração da escola seria incrível. Um coração que se renova o tempo todo, que dá a vida, que mantém uma rotina saudável fazendo com que tudo funcione.
Enfim gostaria que todos me vissem como alguém que pertence à escola,  incluída verdadeiramente neste caos organizado, que é a vida dentro de um corpo escolar.
Prof.ª Flo Costa
07/2012



FÉRIAS. VIVA!
As férias vão chegando e a pergunta, o que fazer em São Paulo, se eu não for viajar. Veja algumas dicas:
Achei um link bem legal de sugestões de passeio por São Paulo.
Clique e confira: Férias em São Paulo

Pontos Turísticos













O Planejamento Educacional Para que e para quem? 

Uma das preocupações na educação é o registro. Como fazê-lo, o que apontar e para quem ele está a serviço. José Saramago disse certa vez que “... falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem idéias, não vamos a parte nenhuma". (Revista do Expresso, Portugal (entrevista), 11 de Outubro de 2008). Pensar o aluno dá trabalho, pois não conseguimos escrever sobre ele sem saber de sua vida e de sua família. Temos que ser um pouco "Sherlock Holmes". Investigar, procurar por pistas indicativas de como é esse aluno fora da escola, que muitas vezes não é como ele é na escola. Há muito tempo lidei com a escola, que é minha área de trabalho, como algo paralelo à família e a vida do aluno. Paralelos nunca se encontram. O planejamento educacional, precisa se aproximar da escola, do aluno e de sua família, como linhas que se cruzam, dando nós. Não nós difíceis de desatar e sim nós que geram enlaces. Segundo Romeu Sassaki "o processo de desenvolvimento do planejamento envolve professores, outros profissionais da escola e pais em diversas etapas e ações... e o processo de revisão dele é como um plano de viagem que necessita ser revisto durante o percurso a fim de atender às novas circunstâncias que poderão surgir”... Diz ainda que “o processo é circular no sentido de que ele não começo nem fim, enquanto perdurar a necessidade de “corrigir rumos” sempre no melhor interesse do aluno (suas habilidades, seus interesses, suas necessidades etc.).”. Muitas vezes uma conversa/entrevista com a família do aluno, nos ajuda a determinar que habilidades sejam funcionais ao desenvolvimento dele e que muitas vezes não é na escola que vamos percebê-las e sim no meio familiar, que é restrito a ele, isto é um instrumento valioso para avaliação e planejamento do trabalho a ser realizado com o aluno; a família. A confiança é chave para essa parceria, que gera entusiasmo com relação ao aluno. Esse entusiasmo dá ao aluno legitimidade para aprender no seu tempo. O planejamento individual do aluno com deficiência, que frequenta o ensino regular, feito pelo professor da sala multifuncional tem que ter na sua concepção um apanhado de dados e de informações existentes sobre o aluno. Muitas dessas informações nos ajudam a entender um pouco este aluno facilitando o pensar sobre o nosso trabalho. Uma das definições da palavra Registro no dicionário é: “Torneira ou válvula para parar ou regular o fluxo de um líquido através de um cano etc." Metaforicamente o planejamento é como uma torneira. Ele serve para, entre outras coisas, regular a participação efetiva do aluno neste "cano" que é a escola. 


Flo Costa 
Prof.ª de Educação Especializada 



EXISTEM ALUNOS QUE SE SUPERAM!





Pelo menos são criativos rsrsrsrsrs



ESCONDE ESCONDE, UMA BRINCADEIRA QUE ENSINA



            Estava em um salão de cabeleireira, próximo da escola em que trabalho. Várias meninos de aproximadamente dez e onze anos, brincavam em frente ao salão.
            Entre gritos, correria e brincadeira, eis que surge um menino menor com uns sete anos, querendo participar da brincadeira.
            Comecei  a prestar atenção na conversa dos meninos. Para minha surpresa eles não se importaram do pequeno menino querer brincar com eles e um deles falou ao pequeno menino: "Bate aí, e conte até sessenta...", fazendo alusão a ele encostar a cabeça no poste e contar  até sessenta, para que todos pudessem se esconder. O menino fala: "Eu não sei contar até sessenta", senti um certo desapontado na fala dele.  Pensei que a brincadeira continuaria sem o pequeno menino, mas um dos meninos pergunta para ele até que número ele sabe contar e o menino responde que sabia contar até o número 20. "Tudo bem falou o menino maior...é só você contar até vinte três vezes que dá sessenta!".
            Grande menino! Deu uma aula de ensinamento a uma professora, que emocionada sucumbe a ele e só não o aplaude, para não parecer uma louca no salão da cabeleireira.     Afinal acredito que, somente eu olhava a brincadeira e admirava aquele momento.
            A brincadeira aconteceu e cada vez que o pequeno menino chegava ao número vinte, alguém gritava: "Mais uma vez!", e ao chegar na terceira contagem, outro grita bem de longe: "Pode vir!" e todos brincaram alegres e satisfeitos.
            Temos muito que aprender com estas crianças, pois muitas vezes elas nos indicam um caminho para uma verdadeira e efetiva inclusão.

 Flo Costa
Abril/2011

SEMANÁRIO DO PROFESSOR



Será que quando planejamos uma semana de aula nos damos conta de tudo que está envolvido neste fazer? Preparamos-nos para este momento onde decidimos o que vamos trabalhar sobre o que é funcional e significativo para o aluno?

O semanário por um longo tempo na minha carreira de professor, foi um registro das atividades planejadas. Demorou longos anos para eu entender da necessidade dele se tornar um real instrumento de trabalho que direciona o meu fazer pedagógico.

Vamos pensar em um neurônio, aquela célula do sistema nervoso. Ele é uma célula complexa e indispensável para que realizemos qualquer movimento. O planejamento, o registro do professor, seja ele semanal ou não, é indispensável para o direcionamento do trabalho.



Só para recordar: Os dendritos são prolongamentos geralmente muito ramificados e que atuam como receptores de estímulos, funcionando como "antenas" para o neurônio. Os axônios são prolongamentos longos que atuam como condutores dos impulsos nervosos.

Todos os axônios terminam em ramificações chamadas botões terminais. O terminal do axônio é o local onde seu neurônio entra em contato com outros neurônios e/ou outras células (músculares, etc) para transmitir o impulso nervoso.

A região onde um neurônio entra em contacto com outro para a passagem do impulso nervoso chama-se sinapse. Os axônios costumam ter muitas ramificações e cada uma delas forma uma sinapse com outros dendritos ou corpos celulares. Estas ramificações são chamadas coletivamente de árvore terminal. O axônio está envolvido por uma bainha de mielina que é composta de um tipo de gordura, juntamente com uma proteína básica chamada mielina, a qual atua como isolante térmico e facilita a transmissão do impulso nervoso. (Ballone GJ - Neurônios e Neurotransmissores - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br , 2008 )

O semanário é como um neurônio, o axônio é o conteúdo e deles saem ramificações que se unem a outros conteúdos ou disciplina, para que isso aconteça tem que estar sempre sendo replanejado, repensado. Um planejamento em rede.



"O planejamento de cada um deve ser coerente com a proposta pedagógica geral. Não se planeja só no começo do ano”, diz Regina Scarpa. “Os professores, os coordenadores e o diretor devem estar sempre em contato”.

O semanário exige do professor muito trabalho, pois as ramificações derivadas deste planejamento vão se unir a outros e daí a continuidade do trabalho.

A avaliação do planejamento semanal deve levar em conta se houve ou não equilíbrio entre as atividades planejadas, se teve adequação à idade, melhorou da participação do aluno, aumentou as competências.

Segundo Romeu Sassaki, o processo é circular no sentido de que ele não começo nem fim, enquanto perdurar a necessidade de “corrigir rumos” sempre no melhor interesse do aluno (suas habilidades, seus interesses, suas necessidades etc.).
Flo Costa

MOMENTOS PEDAGÓGICOS

Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo
Quatro grupos distintos
Docente emotivo
Professores sábios e sensitivos
Porém, há os que reclamam sem motivos.

Há também, docente atento e pacato
Consciente de seu ato
Sabedor de sua função
Mas, onde fica a ação?

Grupo heterogêneo
Compreende as mudanças
Faz caras se o colega se mostra gênio
Demonstra desconfiança
Isso acontece neste milênio.

Ah! Conversas paralelas
Até parecem crianças tagarelas
Quanta gente diz estar descontente
Mas o que é engraçado
Professor mal acostumado
Das propostas apresentadas
Alguns chegam até dar risadas.

E os que se mostram embaraçados
Parecem querer ser criados!
De repente! Surge um exaltado
Quem vê pensa que está alterado.
Por fim, tudo fica no seu quadrado
Foi um desabafo do que não deu certo
Mas é um grupo esperto!
Ainda bem que estou por perto.

Dá-me um arrepio
Mas eu acredito
Acredito no que faço
E aceito o desafio.
Rogério Carvalho Rodrigues