sexta-feira, 22 de agosto de 2014

MÊS DO FOLCLORE BRASILEIRO

Algumas lendas, sabemos que são mentiras contadas de um para o outro, que nos fazem rir. Outras, chegam a dar medo. Vejam alguns dos personagens que aparecem nas lendas folclóricas de nosso país.


 Personagens do Folclore Brasileiro

Alma Penada

Alma de pessoa morta que continua vagando na terra. Geralmente, essa pessoa cometeu algum crime hediondo e sua alma está pagando por isso. Existe uma variação conhecida como "Angoera", alma de uma pessoa muito ruim, que não foi para o outro mundo. Ficou morando em ruínas e sai para assombrar e assaltar os viajantes.

 Barba ruiva
Figura do folclore piauiense. Uma jovem jogou seu filho recém-nascido na Lagoa de Paraná. A Mãe D’Água salvou a criança. Em certa ocasiões, porém, um homem de cabelos e barbas ruivos sai de dentro das águas. É o Barba-Ruiva, que representa o espírito do filho rejeitado.
 Bicho-Papão
Monstro dos contos infantis, que assusta e vem comer as crianças. Apenas as crianças conseguem ver seu corpo peludo e os olhos vermelho-fogo. O Bicho-Papão parece ter outros parentes bem próximos. A Cabra-Cabriola é outro monstro de contos populares brasileiros. Tem dentes enormes e solta fogo pelos olhos, pela boca e pelo nariz. Mete medo nas crianças e não deixa que elas cometam travessuras. No folclore de João Pessoa, existe também o Mingusoto, um fantasma que amendronta as crianças.

 Boitatá
Gigantesca cobra-de-fogo que protege os campos contra os que o incendeiam. Vive na água e pode se transformar em uma tora em brasa, queimando quem põe fogo na mata. Segundo a lenda, ela é a alma penada de um menino pagão ou de pessoas que cometeram incesto.
Boto
Mamífero aquático da Amazônia que se transforma em um rapaz bonito, hábil dançarino, que conquista as mulheres para levá-las ao rio. A lenda é pretexto para as moças justificarem a gravidez fora do casamento; elas dizem que ficaram grávidas do boto.
Bruxa
No folclore goiano, a bruxa é a última das 7 filhas de um casal que não foi batizada pela irmã mais velha. Ela se transforma em coruja e, à noite, entra pelo telhado e pelas janelas para atacar as crianças. Bebe pinga e pia forte.
Caipora
Ele mora no mato e tem o corpo todo coberto de pelos. Vive montado num porco-do-mato, carregando uma vara. Parente do Curupira, protege os animais da floresta. Os índios acreditavam que ele tinha medo da claridade, então se protegiam andando à noite com tições acesos.
 Chupa-Cabra
O primeiro caso de um animal encontrado morto e mutilado em circunstâncias misteriosas foi em setembro de 1967, na cidade de Denver, nos Estados Unidos. Oito anos depois, uma onda de casos foi registrada em Porto Rico, no distrito de Moca. Como os animais apareciam sem sangue, os jornais criaram a figura do "Vampiro de Moca". Em 1995, mais mutilações misteriosas aconteceram em Porto Rico e México. Ovelhas, bois, cabras, cachorros, galinhas e gansos apareciam mortos com feridas, através das quais haviam sido extraídos órgãos internos, como o coração e o fígado. Em todos os casos, os animais eram encontrados quase sem sangue. O jornalista porto-riquenho Arnaldo Garcia passou a apresentar relatos e depoimentos em seu programa. Como a maior parte dos animais mortos eram cabras, Garcia inventou o nome chupa-cabra. Veterinários investigaram alguns casos e os atribuíram a cachorros do mato e pequenas onças. As histórias do Chupa-Cabra começaram a chegar ao Brasil em 1996, mas o fenômeno só ganhou as manchetes no ano seguinte, na cidade paulista de São Roque.
 Curupira
Já mencionado pelo padre Anchieta em 1560, é o demônio das florestas amazônicas. Seus pés virados para trás confundem os caçadores, fazendo com que se percam nas matas. Surge e desaparece de repente. Os índios deixavam presentes, com flechas e penas, pelo caminho para que o Curupira não lhes fizesse mal.
 E.T. de Varginha
Na noite de 19 de junho de 1996, um casal que morava a 10 quilômetros de Varginha, em Minas Gerais, disse ter visto um OVNI (Objeto Voador Não Identificado) esfumaçado sobrevoando o pasto. No dia seguinte, 3 garotas garantem ter visto um E.T. agachado junto a um muro. Segundo elas, o alienígena tinha pele marrom, veias saltadas, olhos enormes vermelhos e crânio grande, com 3 protuberâncias. Os ufólogos da cidade afirmam que o ser espacial teria sido capturado pelas autoridades. Depois teria passado por 2 hospitais e, morto, teria sido levado para autópsia em Campinas, em São Paulo. As autoridades negaram tudo.
 Iara
É a sereia brasileira, que vive no rio Amazonas, em cujas pedras vai se exibir nas noites de lua. Penteia os longos cabelos verdes com um pente de ouro e é capaz de cegar quem a admira. Atrai para seu palácio no fundo das águas os jovens com quem deseja se casar. Na Europa, a versão é a de damas dos rios, que são chamadas de ondinas.
 Negrinho do Pastoreio
O negrinho vaqueiro perdeu um cavalo baio e foi cruelmente torturado e morto pelo patrão, que depois o atirou em carne viva sobre um formigueiro. Resgatado por Nossa Senhora, é tido como o protetor das pessoas que tenham perdido algo. É um mito muito popular na região sul.
 Matintapereira
Pequena coruja que canta à noite para anunciar a morte de uma pessoa. Faz parte da mitologia tupi. Pode ser também uma mulher grávida que abandona o feto com que lhe nega fumo para seu cachimbo.
 Zumbi
É um dos nomes que se dá aos mortos-vivos, humanos condenados a assombrar alguns lugares em que viveram depois de sua morte. Pode ser também um negrinho (às vezes confundido com o Saci), que é companheiro de Caipora em Sergipe. Gosta de pedir fumo e bate em quem não o satisfaz. É pequeno, anda pelado. Procura as crianças que vão apanhar frutas silvestres, para desnorteá-las.


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